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Desenvolver o potencial agrícola e a qualidade de vida da população da Cova da Beira
Título: Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira
Tema: Infra-estruturas rurais; Energia;  

Promotor:
Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural








Local: Belmonte Covilhã Fundão Penamacor Sabugal; Região Centro
Fundo: FEADER
Programa: PRODER
Medida / Ação:
1.6 Regadios e Outras Infraestruturas Colectivas / 1.6.1 Desenvolvimento do Regadio
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Outros Programas:  
Custo total: 63228056.67 € Financiamento comunitário: 47421042.50 €
Financiamento Nacional: 15807014.17 € Financiamento privado:0.00 €
Síntese
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O projeto corresponde à última fase de construção de obra do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, que permitirá alargar a área beneficiada em 5.661,5 ha e iniciar a produção de energia elétrica.

Enquadramento
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Os estudos para reconhecimento das áreas com aptidão para o regadio na Cova da Beira remontam a 1950.
Desde então, foram delineados projetos tendentes a beneficiar uma vasta área de 12.360 ha com potencial agrícola, confinada pelas Serras da Estrela, Malcata e Gardunha.
Os estudos então iniciados incidiram sobre a vertente hidráulica do sistema (regadio, abastecimento público e produção de energia eléctrica), bem como sobre o impacto económico e social numa zona tradicionalmente deprimida e sujeita a desertificação.
O Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira (AHCB), de fins multiplos,  composto por oito blocos de rega, tem vindo a ser desenvolvido de forma faseada, tendo a 1ª fase da construção decorrido na década de 80 do século XX e a 2ª fase até ao ano de 2008, durante as quais foi construída a totalidade da rede primária de rega (duas barragens, túnel de ligalação entre as barragens e canal condutor central) e a rede secundária que permite beneficiar uma área de 6.698,5 ha.
O projecto em curso corresponde à 3ª fase do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, com a qual será concluido.

Objetivos
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  1. Construção da rede secundária de rega, das redes viárias e das redes de dernagem de 4 blocos de rega do perímetro, beneficiando um total de 5.661,5 ha, com pressão natural minima de 3 kgf/cm2, sem custos de elevação.
  2. Aproveitamento dos recursos hídricos transferidos entre barragens para a produção de energia eléctrica.
Descrição
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  • Construção de reservatórios de compensação
  • Construção de canais de rega e condutas enterradas
  • Construção de rede viária
  • Construção de rede de drenagem
  • Construção da uma central hidroeléctrica
  • Instalação de equipamentos hidromecânicos e sistemas de monitorização e tele-vigilância
  • Medidas de mitigação e monitorização ambiental

 
Resultados
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  •  O  investimento na construção das redes de rega, drenagem e viária, beneficiando 698 explorações agrícolas e uma área de 5.661,5 ha, cria as condições para alterar os sistemas de produção agricola,  tornando possível  proceder à instalação de culturas  de regadio para as quais a região tem aptidão, aumentado a rentabilidade das explorações beneficiadas
  • O ordenamento fundiário, através dos projectos de emparcelamento levados a cabo, contribui  igualmente para tornar as explorações agrícolas mais viáveis
  • Através das maiores produções, da facilidade de escoamento dos produtos, da rentabilidade da ecónomia do regadio, prevê-se um implemento da economia local e consequente fixação da população
  • As populações dos concelhos abrangidos pelo Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira passam a dispôr de abastecimento público de água abundante e com excelentes condições de salubridade
  • O aproveitamento da queda bruta de cerca de 212 m existente no túnel de ligação entre  barragens permite a produção de energia eléctrica que terá uma potência máxima de 6 MVA.
Outra informação
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Os fatores que influenciaram a realização da obra e os impactos esperados podem ser sintetizados do seguinte modo:
  1. A construção do Aproveitamento e o correspondente investimento realizado foram fortemente condicionados pelo calendário dos períodos de programação dos fundos comunitários.
  2. O longo período que mediou entre os estudos de base e a conclusão do Aproveitamento condicionam os resultados esperados.
  3. O sucesso da obra hidráulica encontra-se fortemente dependente de incentivos ao desenvolvimento rural.
Contacto
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Nome: António Campeã da Mota; cmota@dgadr.pt
Morada: Av. Afonso Costa,n.º 3, 1949-002 Lisboa
Telefone: +351 21 844 22 00 E-mail: geral@dgadr.pt Website: http://www.dgadr.pt
Documentos e vídeos:  
Data da informação: 31-01-2011