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| ENOTURIS |
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Título: ENOTURIS |
Tipologia: Parceria Privada |
Promotor: ADREPES (GAL) |
Outros promotores:
APRODER GAL
TAGUS GAL
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Localização: Região Lisboa |
Concelho: |
| Fundo: FEADER Programa: PRRN |
Área de intervenção / Ação:
AI 1 Capitalização da Experiência e do Conhecimento 1.2. Promover a identificação, análise e a difusão de boas práticas e novos conhecimentos que respondam às necessidades dos agentes e criação e gestão de uma base de dados específica para o efeito
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Prioridade temática: Diversificação da economia rural/Turismo Rural |
Custo total: 91.062 € Financiamento comunitário: 45.531 € |
Financiamento Nacional: 45.531 € Financiamento privado:0 € |
Data de aprovação: 10-2011 Data de conclusão: 01-2013 |
Síntese
A ADREPES, durante o LEADER, apoiou o desenvolvimento da Rota de Vinhos da Península de Setúbal, não só com financiamento de agentes económicos apostados nesta vertente, como através de projectos de cooperação, onde a rede local de oferta era parte fulcral da parceria.Em conjunto com outras entidades, a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal, a Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, a Região de Turismo da Costa Azul e as Câmaras de Palmela, Montijo e Setúbal, constituíram um grupo de trabalho com a função de reflectir sobre a situação do enoturismo no território, oportunidade e ameaças, da qual resultou um plano estratégico que, desde então, tem sido posta em prática, com resultados extremamente positivos.A região de Lisboa e Vale do Tejo inclui as Rotas de Vinhos da Península de Setúbal/Costa Azul, Oeste, Ribatejo e Bucelas, Carcavelos e Colares, todas criadas com o objectivo de promover o potencial turístico das regiões em que estão inseridas.Os problemas com que se deparam são em tudo semelhantes: fraca qualificação dos aderentes para a vertente turística, pouca animação associada às rotas, poucos instrumentos de apoio financeiro que Impulsionem a sua dinamização e contribuam para alcançarem sustentabilidade.Baseada na sua experiência nesta área, a ADREPES, em parceria com a APRODER, e TAGUS, realizou um conjunto de iniciativas ligadas ao Enoturismo na região vitivinícola de Lisboa e Vale do Tejo – seminários, workshops e a elaboração do estudo “Públicos do Enoturismo”, que permitiram a transferência de conhecimento e a cooperação entre territórios.O estudo foi desenvolvido em duas fases: na primeira foram realizados questionários aos visitantes da Rota de Vinhos da Península de Setúbal e entrevistas às agências de viagem e elaborado um relatório que apresenta os resultados e conclusões relativas ao comportamento de compra e consumo dos visitantes. Na segunda fase, que teve em consideração o relatório anterior, pretendeu-se analisar tendências de mercado dos públicos do enoturismo e fornecer propostas e orientações para melhorar a oferta enoturística. (ver conclusões). |
Enquadramento
As rotas de vinhos apresentam algumas fragilidades, nomeadamente:• Inexistência de legislação que as regulamente;• Necessidade de funcionamento e promoção em rede;• Falta de animação;• Fraca qualificação dos vitivinicultores na área do turismo;• Pouca articulação entre adegas e demais oferta: turismo activo, restauração, alojamento, artesanato;• Inexistência de informação sistematizada sobre o mercado de forma a orientar uma política de promoção e desenvolvimento adequada;• Carência de instrumentos de financiamento para a sua consolidação. No entanto verificamos que:• A articulação da vitivinicultura com outras actividades económicas gera efeitos multiplicadores na criação de riqueza das regiões;• As rotas de vinhos estão organizadas por regiões vitivinícolas onde co-existem estruturas associativas com uma vasta experiência na dinamização do desenvolvimento territorial;• Existe disponibilidade par parte das rotas de vinhos para incorporar metodologias de boas práticas e novas conhecimentos; • Existe uma procura cada vez maior para este tipo de turismo, registando índices de crescimento anual na ordem dos 7%. |
Objetivos
O projecto teve como objectivos:• A transferência de conhecimentos e metodologias entre os diversos actores e entidades envolvidas.• A apropriação de boas práticas implementadas noutras regiões, que permitiram colmatar algumas das necessidades diagnosticadas nos territórios parceiros;• Facilitação da cooperação entre as regiões vitivinícolas de Lisboa e Vale do Tejo;. |
Descrição
Oficina de marketing e redes sociais - Esta actividade denominada "Marketing e Redes Sociais na Promoção do Vinho e do Enoturismo" realizou-se dia 7 de Julho, no período da tarde, na Biblioteca Municipal de Palmela e foi organizada pela ADREPES. Permitiu demonstrar aos participantes a utilidade das redes sociais (facebook, twitter, flickr e outros} e outras ferramentas WEB na divulgação dos seus produtos e serviços, bem como na gestão e captação de clientes. A oficina contou com 42 participantes, distribuídos por produtores de vinhos, relações públicas de empresas do sector e técnicos de turismo da região de Lisboa e Vale do Tejo.Jornadas Técnicas - " Inovar e qualificar a oferta enoturística"- Esta actividade teve como principal objectivo afirmar as rotas de vinhos como entidades vocacionadas para a promoção do enoturismo. As jornadas decorreram em Palmela, dia 9 de Novembro, no âmbito do Dia Europeu do Enoturismo. Estiveram presentes empresas do sector vitivinícola, agentes de animação turística, empresas de restauração e hotelaria, num total de 140 participantes. Foram realizadas palestras sobre os seguintes temas: - 0 enoturismo como investimento no desenvolvimento local e na criação de riqueza; - 0 mercado do enoturismo e o perfil do enoturista; - 0 papel das rotas de vinhos na criação de produtos turísticos únicos, competitivos e de elevada qualidade: apresentação de casos de sucesso em Portugal: as Rotas de Vinhos do Alentejo, Douro e Península de Setúbal; apresentação de casos de sucesso no estrangeiro: o exemplo da Rota de Vinhos de La Rioja-Alavesa, da Argentina, Austrália e Estados Unidos; - O caso do Moscatel de Setúbal como elemento de promoção de uma região; - Modelos de organização e gestão da qualidade das rotas de vinhos: apresentação da experiência espanhola na certificação de rotas de vinhos através da Associação Espanhola das Cidades doVinho; Mesa redonda com rotas de vinhos.Estudo sobre "Públicos do Enoturismo" - Sem dúvida uma das actividades mais inovadoras, pois não existe em Portugal nenhum estudo que trace o perfil do consumidor deste tipo de produto turístico. Vai permitir que, a nível nacional, as rotas de vinhos se posicionem correctamente no mercado e se reestruturem de forma a prestar um serviço para o qual existe de facto procura. Objectivos: Conhecer os enoturistas - quem são, onde estão, o que procuram, motivações, preferências, as suas fontes de informação e sobretudo como tomam as suas opções; Perceber como reestruturar a oferta turística ao nível do enoturismo para atrair um maior número de visitantes, combater a sazonalidade e prolongar o ciclo de vida dos produtos e destinos; Conhecer as tendências do mercado do enoturismo e os níveis de exigência dos enoturistas e conseguir antecipar a adequação da oferta (tipo de percursos enoturisticos e actividades) aos seus gostos e preferências; Ajudar a definir uma campanha promocional eficaz sustentada nas motivações dos enoturistas; Conhecer as mutações no mercado turístico de forma a conseguir conquistar novos públicos; Criar sistemas simples de monitorização sobre as características dos enoturistas. |
Resultados
Em sede de análise, a candidatura foi alvo de diversas reduções no seu orçamento, o que originou inúmeras dificuldades e constrangimentos, levando a parceria a reestruturar todo o projecto, mantendo contudo o objectivo inicial. A apropriação conjunta de conhecimentos e boas práticas ficou aquém do que estava previsto em candidatura. No entanto, um esforço acrescido dos parceiros e as excelentes relações entre os agentes dos territórios cooperantes permitiu reunir, compilar e divulgar os principais resultados do projecto e que podem ser visualizados e apropriados ao aceder à página electrónica da ADREPES e da Rota de Vinhos da Península de Setúbal. |
Outra informação
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Data da informação: 16-12-2013 |
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