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Inovação, Competitividade nas Empresas Alimentares
Título: INOVAÇÃO ABERTA COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS ALIMENTARES
Tipologia: Promotor individual
Promotor: TAGUS - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO RIBATEJO INTERIOR (Associação de desenvolvimento )

Outros promotores:
   
   
   
   
   
   
   
   
 

Localização: Região Centro-MÉDIO TEJO,BEIRA INTERIOR SUL,PINHAL INTERIOR SUL,PINHAL INTERIOR NORTE,COVA DA BEIRA,OESTE Região Alentejo-LEZÍRIA DO TEJO,ALTO ALENTEJO,ALENTEJO CENTRAL
Concelho:  
Fundo: FEADER Programa: PRRN
Área de intervenção / Ação:
AI 1 Capitalização da Experiência e do Conhecimento 1.2. Promover a identificação, análise e a difusão de boas práticas e novos conhecimentos que respondam às necessidades dos agentes e criação e gestão de uma base de dados específica para o efeito
AI 1 Capitalização da Experiência e do Conhecimento 1.3. Promover o acompanhamento da integração de boas práticas transferidas no desempenho dos agentes de desenvolvimento rural
   
Prioridade temática: Competitividade empresarial, inovação, empreendedorismo e gestão
Custo total: 73.164 € Financiamento comunitário: 36.582 €
Financiamento Nacional: 36.582 € Financiamento privado:0 €
Data de aprovação: 01-2012 Data de conclusão: 06-2013
Síntese
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 Conscientes da importância do sector agro-alimentar para a região em concreto e atendendo às fragilidades que actualmente enfrentam as pequenas produções locais, pretende-se organizar um seminário de divulgação de boas práticas que possam vir a responder às necessidades dos agentes locais. Para além da divulgação de metodologias existentes, o seminário também visa incentivar a investigação e o desenvolvimento de novos produtos, promovendo abordagens de mercado inovadoras. Nesta perspectiva, estão planeados 3 ateliers I&D denominados "Experimentando a experimentar", aplicados a 3 produtos específicos (carne, azeite e polpas/sumos).
Enquadramento
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 Este projecto teve como ponto de partida uma análise efectuada ao sector agro-alimentar e que seguidamente se passa a enunciar: 
. A falta de formação nas pequenas e médias empresas (não raras as vezes devido a barreiras sócio-culturais);
. A imagem da indústria alimentar como pouco tecnológica;
. A distribuição desigual de redes de rápida ligação em áreas remotas;
. A hipótese de protecção através de patentes ser restringida pelas inovações que frequentemente são ajustamentos ao produto e/ou produtos copiados;
. Os produtores por si só têm dificuldades em suportar os custos dos investimentos na inovação;
. O acesso deficitário à informação, que está muitas vezes inacessível às áreas rurais limitando a visão das empresas sobre todas as oportunidades;
. Pouca criatividade e iniciativa própria para diferenciação de produtos;
. A luta de preços entre distribuidores provocou uma redução dos níveis de qualidade nos produtos alimentares;
. Existe uma certa relutância das pequenas e médias empresas em despender algum tempo e dinheiro em acções de formação;
. As pequenas e médias empresas que não conseguem acompanhar o mercado não estão preparadas para incluir novas forças e investir dinheiro em materiais adaptados à nova “cultura”;
. Verificam-se constantes alterações nos comportamentos e padrões de procura;
. As forças de mercado podem ser comprometidas com esforços para formar monopólios na indústria alimentar e dentro da distribuição e, também por regras políticas, incluindo a política alimentar, que poderão afectar o processo de inovação e de crescimento de um modo adverso;
. Abordagens tradicionais aos mercados deixaram de ser competitivas;
. Os consumidores procuram alimentos baratos, beneficiando as lógicas produtivas cost effective;

Todavia há também que considerar as suas oportunidades e pontos fortes, nomeadamente:
. A maior procura de produtos de qualidade e gestão Just in Time;
. A globalização do negócio e um enorme crescimento da necessidade de comunicações rápidas que impõem novas tecnologias e cooperações transnacionais;
. O interesse político e suporte para a implementação de projectos de inovação com orientação para o mercado e renovação da indústria;
. O aumento da proporção de refeições fora de casa e o interesse do consumidor por alimentos funcionais vincula desafios na aplicação de novas técnicas em soluções de marketing;
. A concretização de redes de cooperação entre clusters/investigadores/empresas;
. Fácil acesso a todo o tipo de informação na Internet, em várias línguas;
. A qualidade dos produtos agro-alimentares tradicionais;
. A satisfação de necessidades de alimentação garante um mercado seguro;
. A ligação que o consumidor faz entre a alimentação e a saúde e bem-estar;

Objetivos
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. Transferir para agentes de desenvolvimento rural novos conhecimentos e práticas de cariz inovador e tecnológico; 
. Promover e fomentar a inovação no sector agro-alimentar;
. Incentivar a criatividade e a experimentação;
. Contribuir para a valorização das empresas de transformação e comercialização de produtos agrícolas indo ao encontro dos objectivos propostos pelo Programa de Desenvolvimento Rural;
. Contribuir para o reforço da ligação entre as empresas e os principais intervenientes no sistema da inovação, aproximando as pequenas e médias empresas aos centros de saber, desenvolvendo redes de cooperação;
. Estimular os pequenos produtores locais para a inovação dos seus produtos;
. Criação de produtos alimentares inovadores  
Descrição
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Tendo como ponto de partida o diagnóstico efectuado e após definição dos objectivos, delineou-se um conjunto de acções e a respectiva metodologia.

Numa primeira fase, foram identificados um conjunto de projectos de sucesso que presentemente existem no âmbito da inovação no sector agro-alimentar, que se pretendem promover e difundir através da realização de um seminário. 
Desta forma, tornar-se-á possível mostrar as perspectivas e experiências, que em termos nacionais e europeus se concretizam neste sector de actividade. 

Este seminário encontra-se estruturado em diferentes temáticas, que condicionam o sucesso do sector agro-alimentar, quer directamente ao nível  do processo produtivo, quer ao nível das forças de mercado.

Com esta partilha de conhecimentos e experiências internacionais espera-se que os participantes possam conhecer novas metodologias e projectos de sucesso.  

SEMINÁRIO:
09:30 Abertura do secretariado - Entrega de documentação aos participantes 
10:00 As plantas aromáticas autóctones e a substituição de conservantes
10:30 Evolução dos processos de conservação dos alimentos
11:00 Sabores da região – coffee break
11:30 A influência da embalagem na percepção de qualidade pelo consumidor
12:00 Comida, cozinha e sabores – tendências 2011
12:30 Debate
13:00 Almoço
14:00 A importância das estratégias de eficiência colectiva para a promoção da inovação nas PME’s
14:30 Como fazer acontecer a inovação aberta
15:00 Inovação aberta – uma realidade
15:30 O financiamento da inovação no PRODER
16:00 Sabores da região – coffee break
16:30 Visita ao INOV’LINEA – Centro de Transferência e Tecnologia Alimentar

Para além do carácter expositivo do seminário, pretende-se de imediato estimular a criatividade dos participantes, solicitando ideias para três produtos do sector alimentar (a carne, o azeite e as polpas/sumos).
O Centro de Transferência de Tecnologia Alimentar de Abrantes, constituir-se–á como um importante pólo de suporte ao desenvolvimento das ideias formuladas pelos participantes para os produtos anteriormente mencionados.   

Para que este projecto possa alcançar os resultados pretendidos é essencial que se conjuguem e complementem os conhecimentos de várias entidades. 
Para que o seminário possa alcançar a abrangência territorial nacional serão elaboradas notas de imprensa e efectuados cartazes e anúncios em órgãos de comunicação nacionais. 
Para além disso, utilizar-se-ão os sítios da Internet como veículo de divulgação e promoção desta iniciativa. 
Como resultado do seminário, serão produzidos materiais de apoio nomeadamente, a edição das intervenções dos diferentes oradores. 
Relativamente à divulgação dos resultados dos ateliers “Experimentando a experimentar” serão produzidos manuais técnicos de desenvolvimento de cada
Resultados
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 Os principais resultados que se esperam alcançar são os que se enunciam seguidamente: 
- Estimulo aos pequenos produtores para adopção de novas estratégias de sobrevivência, aplicando as novas tecnologias na conservação dos sabores tradicionais;

- Conhecimento de novas práticas e abordagens ao sector agro-alimentar;

- Partilha e transferência de conhecimentos;

- Uma maior procura pelos centros de saber e tecnologia nacionais;

- Participação de 15 pessoas (técnicos especialistas, organização e produtores locais) na escolha, nos ateliers “Experimentando a Experimentar”;

- Aparecimento de 3 novos produtos, em resultado dos ateliers I&D “Experimentando a experimentar”;

- 3 Manuais de Desenvolvimento dos Produtos (Carne, Azeite, Polpas/Sumos); 

- Abordagem a oito temas e oito experiências do sector alimentar;

- Envolvimento e participação das empresas e produtores locais; 

- Participação de técnicos de associações com intervenção no desenvolvimento rural; 

- Participação e contributos de investigadores, docentes e alunos do ensino superior;   

- 250 Brochuras informativas com as intervenções dos oradores; 

- 4000 Cartazes e folhetos informativos e promocionais dos dois seminários e três ateliers tecnológicos;

- 3 Visitas de acompanhamento aos ateliers pedagógicos com órgãos de comunicação social nacionais;

- 1 Conferência de imprensa;

- 13 Notas de imprensa elaboradas;

- 25 Notícias nos jornais regionais e nacionais
Outra informação
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Contacto
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Nome: PEDRO MANUEL MOURA SARAIVA
Morada: TÉCNICO COORDENADOR
Telefone: 914909819 E-mail: PEDRO.SARAIVA@TAGUS-RI.PT
Website:  
Documentos:  
Data da informação: 04-12-2013

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