Uma nálise SWOT do território rural algarvio indica-nos como pontos fortes o facto de uma grande parte do espaço rual e florestal estar classificado como Rede Natura 2000, devido à presença de uma biodiversidade única no espaço europeu; ser um espaço com uma forte capacidade de atracção junto de diferentes públicos, nomeadamente turistas, investigadores, desportistas e população em geral; albergar numerosas práticas culturais ancestrais, incluindo artesanato, gastronomia, arte, convívio popular, etc.; reunir diversas singularidades ambientais, como seja a geologia de Monchique, diversas árvores monumentais  classificadas, etc.; ser palco de vários projectos inovadores e dinàmicos, como seja a Via Algarviana, a Rota da Cortiça, entre outros; é atractivo para a prática de diversas actividades de Turismo de Natureza, nomeadamente o “Birdwatching”. Como pontos fracos, assinala-se: a desertificação humana do território, a reduzida capacidade empreendedora dos agentes locais; a deficiente gestão dos espaços naturais e culturais, com evidências de degradação; a deficiente organização e estruturação regional da oferta de Ecoturismo; a reduzida capacidade associativa entre os empreendedores locais.  Há, contudo, diversas oportunidades a aproveitar, nomeadamente: a actual tendência crescente do Turismo de Natureza, Turismo Activo e Cultural a nível mundial e especialmente em espaços naturais; a maior sensibilidade das entidades regionais e municipais para as temáticas ambientais, a maior aposta no Turismo de Natureza, a elevada promoção internacional que está a ser feita em torno de projectos como a Via Algarviana.  Como ameaças, destaque para a ausência de uma acção concertada no território, pragmática e articulada, que potencie estes valores e a sua valorização e conservação.